- agosto 24, 2015
Percepções futuristas
Algumas vertentes espiritualistas e alguns pensadores espiritualistas atuais estão divulgando informações muito interessantes sobre essa quadra ruim que o Brasil está atravessando.
Consideram que a crise generalizada que vive o país, trata-se na verdade, de um momento transformador de uma cultura antiquada construída longamente desde o descobrimento do Brasil.
Acreditam que estamos dentro de uma barca muito larga dentro da qual convivem simultaneamente a desconstrução desse Brasil velho e deteriorado pela política velha, pela corrupção e pelo descaso com a sociedade.
Outra vertente que convive dentro da barca é a reconstrução, a que eles chamam de transformação.
Quando olhamos no horizonte, os cenários são profundamente desanimadores no curto e no médio prazos. Mas esses pensadores acreditam que, ao mesmo tempo em que o Brasil velho naufraga como está naufragando a olhos vistos, nasce um Brasil novo.
Esse Brasil novo estaria principalmente nas mãos dos jovens que estão chegando ao mercado de trabalho e muitos já ocupam posições de importância.
Eles são intolerantes com essas velhas práticas e querem algo novo, ainda que eles mesmos não saibam exatamente o que seria. Mas sabem que não que querem isso que está aí.
Meu segundo filho, Fábio, é advogado em Aracaju. Num dia desses falamos ao telefone e ele me chamou a atenção para algumas coisas muito importantes que estão acontecendo.
Entre elas, o papel desses jovens advogados, juízes, promotores, defensores, jornalistas, médicos, gestores públicos e privados e profissionais liberais na faixa dos 45 anos pra baixo.
Segundo Fábio, que também está nessa faixa, ele acredita que essa juventude que já é protagonista e a que está vindo junto, não aceita de forma alguma o Brasil velho cujo destino é morrer aos poucos.
A classe média saiu da antiga zona de conforto e ingressou na prensa das políticas econômicas e no empobrecimento com o sumiço dos serviços públicos que ela precisa pagar em duplicata, nos impostos e contratando-se quiser ter educação, saúde, segurança etc.
Os filhos, jovens progressistas, cresceram aprendendo a ver um Estado predador, ineficaz, corrompido, cruel e indiferente.
Na barca da desconstrução e da reconstrução, transformações importantes convivem em poderosa dinâmica, sem chances de retrocesso.
Jovem encara o futuro com clareza. A nós maduros, resta apoiá-los e esperar que sua geração mude o que não conseguimos mudar, embora também tenhamos feito grandes transformações.
Os que pensam os espiritualistas dessa vertente é que o futuro será inevitavelmente melhor do que o presente, por pior que ele possa parecer.
Acredito!
ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso.
onforeribeiro@terra.com.br
www.onofreribeiro.com.br
Fonte: Midia News
Edição: Siagespoc – MT
Crédito Imagens: Google