• maio 17, 2023

Sindicatos cobram condições de trabalho e assistência à saúde mental dos policiais em MT

Sindicatos cobram condições de trabalho e assistência à saúde mental dos policiais em MT

 

“É inconcebível nos dias atuais, a existência de assédio moral e demais abusos, tais como excesso de trabalho, perseguição, coação, ameaças veladas ou explicitas se utilizando de interpretações elásticas de leis orgânicas ultrapassadas, e regulamentações enviesadas, cujo objetivo principal aparenta ser subjugar, o policial”. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso (Sinpol-MT), Gláucio de Abreu Castañon, ao avaliar a situação vivida pela categoria, especialmente em relação à saúde mental.

 

Sindicatos de policiais civis de todo o pais tem denunciado e cobrado providências voltadas para a saúde e bem estar dos policiais, com a implantação de politicas públicas que fomentem o respeito e a dignidade do policial.

 

“Infelizmente se instalou no Brasil uma cultura de esperar a doença se manifestar para se procurar um remédio, invés de prevenir para evitar a doença”, considerou Gláuciio.

 

O assunto esteve na pauta de uma reunião realizada na segunda-feira (15) entre representantes dos três sindicatos dos servidores que compõem a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT: Escrivães, Investigadores e Delegados, com a delegada geral, Dra. Daniela Maidel, no gabinete da Diretoria da PJC/MT.

 

No encontro, a delegada-geral Daniela Maidel garantiu que a Coordenadoria de Gestão de Pessoas já está tomando providências para levar assistência psicossocial aos servidores.

 

Há tempos os sindicatos vêm alertando para a deterioração das condições de trabalho e saúde dos servidores, que enfrentam o acúmulo de trabalho e elevada carga horária. A preocupação aumentou ainda mais, acerca da segurança nas unidades policiais, diante dos fatos lamentáveis ocorridos nos estados do Ceará e em São Paulo, neste mês, onde policiais cometeram atrocidades contra seus próprios colegas de trabalho.

“Identificamos que havia uma resistência de  o servidor buscar ajuda aqui na sede da Diretoria. Em razão disso, estamos retirando o Apoio Psicossocial daqui e levando para outro imóvel, a ser divulgado em breve, de forma que possamos minimizar o receio do nosso servidor em buscar esse tipo de ajuda”, garantiu Maidel.

A coordenadora de gestão de pessoas, Luciani Barros, afirmou que está assumindo a tarefa de estender esse atendimento no interior do estado. “Nossa coordenadoria é pequena, mas temos o compromisso de atender a Capital e o interior, levando assistência a todos os nossos profissionais da Polícia Civil”, afirmou.

 

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