- abril 22, 2015
Por unanimidade, investigadores aceitam proposta de reajuste de subsídios
Após calorosas discussões de diversas pautas, os investigadores decidiram aceitar a proposta do governo de Mato Grosso pelo reajuste nos subsídios já no mês de maio e o outro para o mês de fevreiro do ano que vem. A decisão foi tomada hoje, 22, em plenária promovida pelo sindicato dos investigadores (Siagespoc) na sede da entidade.
Os policiais concordaram em receber o reajuste nos subsídios pelos índices inflacionários em duas parcelas. A primeira já a partir de maio. O menor salário ao investigador da policia civil em Mato Grosso será de R$ 4.226,02 e a classe especial será de R$ 12.716,34. Já no mês de fevereiro do ano que vem o menor salário para investigador será de R$ 4.648,62 e o teto classe especial será de R$ 13.987,98.
Durante a assembléia, o presidente do sindicato Cledison Gonçalves, discorreu sobre o estudo feito pelo sindicato sobre o ganho real do policial na proposta feita pelo executivo, mas, alertou pela luta em defesa de outras bandeiras em defesa da categoria “tudo aquilo que é direito do investigador, estaremos reivindicando”, afirmou Gonçalves. Segundo ele, a discussão feita com a categoria da proposta do governo é salutar, pois os investigadores são ouvidos e as propostas aprovadas pela maioria. “Nós trouxemos na assembleia uma proposta do governo atual, e que foi aprovado pelo governo anterior. Inicialmente o atual governo se recusava em cumprir, mas, ficou definido que a categoria aceitou a proposta do governo para que implante já em maio a primeira tabela mais a inflação”, disse Gonçalves.
O presidente também pontuou sobre a mudança da nomenclatura do nome de investigador, mas, com a aprovação feita pelos policiais na assembleia para analista da autoridade policial, “a categoria decidiu que o nome fica mais próxima do nível superior que se exige para poder ingressar na carreira de policial civil”, enfatizou. Os investigadores aprovaram que seja acrescido o índice três no artigo 109 da lei 540/14, enviada pelo governo para aprovação dos deputados estaduais. Pela proposta, os investigadores querem que seja aprovada uma emenda a lei, criando a nomenclatura de analista criminal da autoridade policial, “a plenária aprovou a mudança da nomenclatura e iremos propor ao deputado Wancley, para que ele apresente uma emenda à lei”, assegurou Cledison.
Para o secretario geral do sindicato, Leonel Reis, a aprovação feita pelos policiais demonstrou um avanço significativo na carreira dos investigadores. “A aprovação da tabela não foi exatamente o que a categoria queria, mas, já houve um avanço significativo na maioria aprovou por unaminidade”, afirmou. Ele citou a mudança na nomenclatura para analista criminal da autoridade policial, assegurando que é uma reivindicação justa, “sem duvida é um grande avanço”, opinou.
Na opinião do policial aposentado, Miguel Pereira de Souza, a aprovação feita pela categoria foi um avanço para os policiais da ativa quanto ao inativos, “nós tivemos um avanço muito bom e especialmente paras os aposentados”, disse o aposentado que não vê percas salariais nesse período, “ganha principalmente os aposentados que não serão prejudicados nem com os reajustes bem com ma mudança da nomenclatura do nome”, assegurou.
O policial Marcos Amorim, afirmou que trabalha no Cisc Planalto, a aprovação do reajuste nos subsidios foi de grande relevância e a categoria só ganhou, “futuramente iremos pleitear mais coisas em benefícios da categoria e para mim foi de grande importância”, disse o policial. Segundo ele houve unanimidade por parte dos participantes com relação ao temas proposto pelo sindicato, “todos concordaram com o que foi apresentado pela diretoria do sindicato”, disse.
Desde o começo da gestão de Pedro Taques a diretoria do Siagespoc buscou contato com o governo para apresentar a posição da categoria quanto às questões salariais de 2015. A entidade definiu como pontos principais para a negociação o cumprimento por parte do governo do reajuste que foi aprovado no governo anterior e que até então não tinha sido cumprido pela gestão Taques. As reivindicações foram encaminhadas ao secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e a partir daí, as reuniões foram iniciadas.
Na semana passada, depois da reunião com o secretário da Casa Civil, o sindicato se posicionou de forma contrária a qualquer proposta contra o reajuste da categoria e que foi acatado pela casa civil do governo. E com a convocação da assembleia geral da categoria ficou decidido a aprovação de dois reajustes: um em maio e outro em fevereiro do ano que vem.
ASSEMBLEIA GERAL Aprovação ocorreu por unanimidade hoje na sede do Siagespoc e os policiais concordaram com a lei 540/14, proposta pelo governo do estado Fonte: Da Assessoria
Edição: 20/04/15
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