• março 8, 2018

PROTEGER AS MULHERES É A META DE PROJETO DE INVESTIGADORES EM ROO

PROTEGER AS MULHERES É A META DE  PROJETO DE INVESTIGADORES EM ROO

O município de Rondonópolis (210 km de Cuiabá) comemora hoje (8) o Dia Internacional da Mulher com uma ação festiva promovida pela Delegacia de Defesa da Mulher, com a participação de pessoas da comunidade. A informação é da investigadora da Polícia Civil, Gislene Cabral de Souza, que lidera um grupo de 26 policiais responsáveis pelo evento.

A promoção dessa festa, no entanto, é apenas um item do projeto Movimente-se contra a Violência, a ser lançado hoje, mas que já vem sendo desenvolvido na cidade há algum tempo.

Temas como melhorar o ambiente físico e as condições de trabalho na Delegacia de Defesa da Mulher, buscar a excelência nos atendimentos ao público, fazer reuniões mensais com vítimas, promover palestras para agressores, desenvolver workshops sobre a violência contra a mulher, e inserir mulheres no mercado de trabalho também constam do projeto.

A investigadora Gislene de Souza relata que muitos itens desse projeto já foram ou estão sendo postos em prática, como é o caso da reforma do prédio da delegacia, executada com doações da comunidade, e que atualmente se transformou em um ambiente de trabalho acolhedor tanto para quem trabalha quanto para os membros da comunidade que recorrem à ajuda da polícia.

O entusiasmo dela é grande ao contar detalhes do projeto. “A nossa pretensão com a viabilização desse projeto é propagar os direitos das mulheres, minimizar os crimes de violência doméstica, e combater o processo de discriminação em relação ao gênero, capacitando as mulheres de Rondonópolis como agentes multiplicadores de seus direitos legais”.

A adesão dos empresários à idéia original foi maciça. Gislene informa que ninguém ficou insensível aos argumentos apresentados; todos os que foram procurados fizeram questão de participar com doações, seja de materiais, seja com recursos financeiros.

Um fator foi determinante quando da elaboração desse projeto: a constatação de que era preciso ir além do acolhimento da denúncia-crime, que fazia-se necessário auxiliar as vítimas a darem um novo significado ao seu papel na sociedade. Foi então que se pensou em ações com a participação da comunidade em benefício dessas mulheres.

Gislene Souza espera que o projeto sensibilize a comunidade, de tal forma que seja possível transformar as dificuldades enfrentadas, como a violência doméstica, em desafios superados. E ainda, segundo anseia, “de contribuirmos para formar cidadãos que sejam aliados dessa causa a partir de agora”.

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