• maio 25, 2016

MOVIMENTO TEVE SEU CLÍMAX HOJE EM SESSÃO NA ASSEMBLEIA

MOVIMENTO TEVE SEU CLÍMAX HOJE EM SESSÃO NA ASSEMBLEIA
A sessão de hoje na Assembleia Legislativa devia tratar de um tema, mas deu atenção exclusiva às reivindicações dos grevistas
 
A paralisação do funcionalismo público estadual, coordenada pelo Fórum Sindical, que reúne representantes de associações e sindicatos 32 categorias, teve seu clímax hoje na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Foi lá onde os grevistas puderam aplaudir parlamentares a favor da reivindicação e vaiar os contrários.
 
Tanto o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), quanto o seu colega Zé Carlos do Pátio (SD) foram muito aplaudidos pelos manifestantes. Já Wilson Santos (PMDB) não teve a mesma sorte, enquanto que Wancley Carvalho (PV), que podia ser o representante oficial dos policiais civis, foi tratado com indiferença.
 
PATIO
 
O deputado Zé do Pátio demonstrou estar conectado diretamente com o movimento sindical, sugerindo inclusive que a Assembleia tranque a pauta e não vote nenhuma matéria enquanto o governo não atender a solicitação dos grevistas. Ele mostrou as razões que levaram o governo a enfrentar o problema atualmente e disse que o governador não terá outra solução a não ser taxar o agronegócio para recompor o caixa do governo.
 
O deputado afirmou que não tem compromisso com o governo Pedro Taques, mas lembrou que foi nesse governo que teve a oportunidade de aprovar uma CPI para investigar o desvio de dinheiro público no estado de Mato Grosso. Disse que vê dois grupos se digladiando: de um lado o grupo do governador Pedro Taques, e de outro lado o grupo do agronegócio, que administrou o estado durante 12 anos.
 
Para o parlamentar, “esse é o momento ideal para o governo buscar uma solução para o problema, inclusive o pagamento do RGA do funcionalismo público estadual”.   
 
PINHEIRO
 
Emanuel Pinheiro afirmou querer “construir pontes, para que o governo do estado decida pelo pagamento do RGA ao funcionalismo público de MT. Para que evitemos a greve que eles não querem, nós não queremos e ninguém mais quer”. Ele considera que manter a situação atual é demonstração de desrespeito ao servidor público. E destaca que “não há apelo no mundo que possa nos fazer trabalhar os projetos do governo se houver paralisação, porque quem toca o estado são os servidores do estado de Mato Grosso”.
 
O parlamentar voltou a ressaltar que “o RGA não é aumento, mas uma reposição das perdas inflacionárias do ano anterior para garantir o poder de compra do trabalhador e da sua família”. Para ele, trancar a pauta é estar ao lado do trabalhador para proporcionar o diálogo, de modo que o governo se sinta pressionado e apresente uma contraproposta ao servidor público de modo que o estado volte a funcionar normalmente.
 
WILSON SANTOS
 
O líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos, não teve a mesma sintonia com os funcionários grevistas. Tentou desenvolver um raciocínio no qual defende o governo pela recusa em pagar a Revisão Geral Anual – RGA, porém foi sistematicamente interrompido pelos manifestantes, que não o perdoam por seu passado político.

PARLAMENTO A Assembleia Legislativa devia tratar de um tema, mas deu atenção exclusiva às reivindicações dos grevistas Fonte: Siagespoc – MT
Edição: 25.05.2016
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