• junho 12, 2018

SINDICALIZADOS TERÃO ACESSO À HIPNOTERAPIA NO SINPOL-MT

SINDICALIZADOS TERÃO ACESSO À HIPNOTERAPIA NO SINPOL-MT

O estabelecimento de uma parceria com a hipnoterapeuta Elizandra Loureiro Trindade, por meio da qual ela atenderá os sindicalizados necessitados de tratamento para o corpo e a alma, é a mais recente iniciativa da diretoria do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT.
O profissional da hipnoterapia utiliza a técnica da hipnose para incentivar as pessoas a se auto conhecerem, de modo a poderem livrar-se de sintomas que prejudicam a sua vida, e que as impedem de viver bem. O objetivo é ajudar o profissional a enxergar-se, a dar um ressignificado a essa situação, de modo que ele consiga olhar para si mesmo de outra forma, suavizando um peso que o atrapalha e que pode até afastá-lo de sua atividade profissional.
Para Edleusa Mesquita, que preside o Sinpol-MT, trata-se de proporcionar um atendimento ao investigador da Polícia Civil sobre a importância do auto conhecimento, a busca do equilíbrio emocional e do auto controle, que proporcionarão a ele as condições necessárias para desempenhar melhor o seu trabalho e, em última análise, de viver bem consigo mesmo, apesar dos problemas que enfrenta no dia a dia.

SAIBA MAIS SOBRE A HIPNOTERAPIA

Qual é a principal atividade que você desempenha na área da Psicopedagogia?

– Eu sou psicopedagoga, trabalho com a Psicologia da aprendizagem, que envolve tudo na vida, isto é, desde a aprendizagem no âmbito escolar, atendendo crianças, como a aprendizagem das relações interpessoais, seja no seio das famílias e/ou principalmente empresas.

Como será o seu trabalho no Sinpol-MT com os filiados que tiverem interesse em experimentar esse método de tratamento?

– O meu propósito é atender algumas pessoas por semana (sindicalizados), abordando este tema, com a utilização da técnica da hipnose, que envolve o sub consciente, e dependendo também da queixa de cada um.

Qual o papel da hipnose no processo de tratamento?

– É através desse processo que nós conseguimos ativar nas pessoas o sistema de auto cura, que faz com que elas se livrem de um peso, de um sintoma que atrapalha a sua vida.

A sua formação original é em Pedagogia?

– É em Psicopedagogia e Hipnose Clínica. E todos os atendimentos que eu faço envolvem a Hipnose Terapêutica, incluindo a Hipnose Conversacional.

Esta não é uma modalidade muito comum na área da Pedagogia?

– A utilização da hipnose na área da Pedagogia é uma técnica nova. Vários cursos têm acontecido, do ano passado para cá, e eu fiz esse curso no ano passado, que me ajuda muito a ajudar as pessoas, pois é um olhar diferente, que permite o acesso à mente humana de forma mais transparente.

Como você contribui para ajudar um policial que se submete a um acompanhamento desses?

– A princípio, através da Hipnose Conversacional, colaborando para que esse profissional coloque para fora toda a sua visão em relação ao que ele tem passado, como ele interpreta tudo isso, e, a partir de então, incentivando-o a elaborar uma ressignificação dessa situação, para que ele consiga olhar para si mesmo de uma outra forma, suavizando esse peso que muitas vezes é tão árduo que pode até afastá-lo da sua atividade laboral.

As situações de afastamento ocorrem com muita freqüência?

– Sim, em várias situações, tanto em empresas, quanto em instituições como a polícia. Há muitos casos de afastamentos por causa de situações que às vezes a gente olha e considera uma bobagem, mas que para o profissional que vive aquela situação é muito difícil, é um verdadeiro terror.

Você já desempenhou este trabalho em alguma outra entidade?

– Sim. Atualmente eu atendo no ambulatório médico da instituição Obras Sociais Wantuil de Freitas, próxima do sindicato, no Bairro 1º de Março; na Obras Sociais Meimei, e ainda na Casa Lar da Prefeitura de Cuiabá, melhorando o comportamento das crianças, para que elas consigam ser adotadas; e atendo também de forma particular no centro médico CPA.

Você atua como voluntária?

– Sim. Sou voluntária da Casa Lar, das Obras Sociais Wantuil de Freitas, Meimei. No Hospital do Câncer, eu também atuo como voluntária.

Além desse voluntariado, você desempenha este trabalho de forma remunerada em alguma outra instituição?

– No Centro Médico CPA eu sou remunerada. Lá eu faço atendimento clínico e na área da Psicopedagogia atendendo vários alunos também, geralmente jovens que apresentam dificuldade escolar, por conta de uma relação familiar conturbada.

Você proporciona o auto conhecimento e a partir daí a pessoa adquire condições de viver melhor? É isso?

– Sim. Eu sou uma facilitadora, pois ajudo as pessoas a olharem para dentro de si mesmas, a olharem para a sua própria mente e ressignificarem tudo aquilo que vêm vivendo. Eu as ajudo a olharem para seus problemas com outros olhos e a construírem um aprendizado a partir do que vêem, descobrindo uma força interior que a maioria não sabia que possuía.

Como será o seu trabalho no Sinpol-MT? Qual a periodicidade? Quantos atendimentos?Que horário, se é matutino, se é vespertino, como será?

– A princípio, uma vez por semana, sempre às terças-feiras, no período matutino, atendendo inicialmente duas pessoas por dia.

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