• junho 26, 2016

PROTESTOS SERÃO CONCENTRADOS NO LEGISLATIVO

PROTESTOS SERÃO CONCENTRADOS NO LEGISLATIVO

Os investigadores da Polícia Civil vão se concentrar nesta segunda-feira, dia 27, a partir das 8:00 hs da manhã, na Assembleia Legislativa. Esta decisão foi tomada, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves, em assembleia geral da categoria que discutiu os rumos do movimento, realizada na última sexta-feira.

A manifestação quer impedir a segunda votação do projeto do Governo que determina o pagamento de apenas 6% da RGA, e condiciona o saldo de 5,28% ao resultado da arrecadação. Na primeira votação o projeto foi aprovado, mas a sessão foi anulada depois que a deputada Janaína Riva impetrou um mandado de segurança alegando que o voto de um deputado de oposição foi computado erroneamente a favor do projeto.

Cledison Gonçalves explicou que a assembleia da categoria foi convocada para avaliar o movimento frente ao impasse verificado na última quarta-feira, quando havia a expectativa de um acordo com o Governo, mas este voltou atrás. “O nosso próximo passo é pressionar os deputados para rejeitarem o projeto”, alertou ele.

O líder dos policiais civis também cobrou maior participação da categoria, tecendo críticas ao trabalhador que vota pela greve, não vai trabalhar, mas fica em casa como se estivesse de folga. “Quando a gente decide entrar em uma greve, é preciso ter em mente que a participação é muito importante”, disse ele, exortando o pessoal a engrossar o movimento grevista nesta semana, que considera decisiva para a greve.

O deputado Wanclei Carvalho, que representa a categoria no Legislativo, afirmou que agora é hora de dialogar com os deputados, de buscar votos pela rejeição do projeto. Na visão dele, segunda-feira, 27, é o dia “D” da votação do projeto da RGA. “Se tivermos maioria de votos, podemos rejeitar o projeto da forma como os policiais decidiram em assembleia”.

Na opinião do assessor jurídico do Siagespoc, Carlos Frederick, a apresentação de uma emenda parlamentar é a possibilidade de uma saída para o projeto, sem que esta via seja caracterizada como aumento de despesa. Ele alega que “a RGA não está vinculada à Lei de Responsabilidade Fiscal,, como o Governo defende, porque não se trata de aumento de salário, mas sim de recomposição por causa da inflação”. 

 

Frente à possibilidade de receber apenas metade da RGA e ter a outra metade condicionada à redução dos gastos com pessoal ficar abaixo do índice de 49%, Cledison Gonçalves disse ser preferível não receber nada. “Ou saímos do movimento com os 11,28% ou saímos sem nada. Eu prefiro sair sem nada, mas de cabeça erguida, do que sair com 6,28% parcelado”, ressaltou. “É melhor sairmos sem nada e judicializar a greve, pontuou.

GREVE GERAL Ps grevistas querem convencer os deputados a não votarem o projeto do Governo que prevê o pagamento parcial da RGA Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – SIAGESPOC
Edição: 26/06/2016
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