• julho 13, 2016

CLÍMAX DO MOVIMENTO HOJE FOI SESSÃO NA ASSEMBLEIA

CLÍMAX DO MOVIMENTO HOJE FOI SESSÃO NA ASSEMBLEIA

A paralisação do funcionalismo público estadual, coordenada pelo Fórum Sindical, que reúne representantes de associações e sindicatos 32 categorias, teve seu clímax hoje na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Foi lá onde os grevistas puderam aplaudir parlamentares a favor da reivindicação e vaiar os contrários.

Tanto o deputado estadual Emanuel Pinheiro, quanto o seu colega Zé Carlos do Pátio foram muito aplaudidos pelos manifestantes. Já Wilson Santos não teve a mesma sorte, enquanto que Wancley Carvalho (PV), que podia ser o representante oficial dos policiais civis, foi tratado com indiferença.

PATIO

O deputado Zé do Pátio demonstrou estar conectado diretamente com o movimento sindical, sugerindo inclusive que a Assembleia tranque a pauta e não vote nenhuma matéria enquanto o governo não atender a solicitação dos grevistas. Ele mostrou as razões que levaram o governo a enfrentar o problema atualmente e disse que o governador não terá outra solução a não ser taxar o agronegócio para recompor o caixa do governo.

O deputado afirmou que não tem compromisso com o governo Pedro Taques, mas lembrou que foi nesse governo que teve a oportunidade de aprovar uma CPI para investigar o desvio de dinheiro público no estado de Mato Grosso. Disse que vê dois grupos se digladiando: de um lado o grupo do governador Pedro Taques, e de outro lado o grupo do agronegócio, que administrou o estado durante 12 anos.

Para o parlamentar, “esse é o momento ideal para o governo buscar uma solução para o problema, inclusive o pagamento do RGA do funcionalismo público estadual”.   

PINHEIRO

Emanuel Pinheiro afirmou querer “construir pontes, para que o governo do estado decida pelo pagamento do RGA ao funcionalismo público de MT. Para que evitemos a greve que eles não querem, nós não queremos e ninguém mais quer”. Ele considera que manter a situação atual é demonstração de desrespeito ao servidor público. E destaca que “não há apelo no mundo que possa nos fazer trabalhar os projetos do governo se houver paralisação, porque quem toca o estado são os servidores do estado de Mato Grosso”.

O parlamentar voltou a ressaltar que “o RGA não é aumento, mas uma reposição das perdas inflacionárias do ano anterior para garantir o poder de compra do trabalhador e da sua família”. Para ele, trancar a pauta é estar ao lado do trabalhador para proporcionar o diálogo, de modo que o governo se sinta pressionado e apresente uma contraproposta ao servidor público de modo que o estado volte a funcionar normalmente.

WILSON SANTOS

O líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos, não teve a mesma sintonia com os funcionários grevistas. Tentou desenvolver um raciocínio no qual defende o governo pela recusa em pagar a Revisão Geral Anual – RGA, porém foi sistematicamente interrompido pelos manifestantes, que não o perdoam por seu passado político. 

PARLAMENTO A sessão de hoje na Assembleia Legislativa devia tratar de uma tema, mas deu atenção exclusiva às reivindicações dos grevistas Fonte: Siagespoc – MT
Edição: 13.07.2016
Crédito Imagens:

Notícias Relacionados

ASSEMBLEIA DO SINPOL.  Recomposição de perdas salariais vai exigir mobilização, alertam sindicatos

ASSEMBLEIA DO SINPOL. Recomposição de perdas salariais vai exigir mobilização, alertam sindicatos

“A mobilização é fundamental para que o governo estadual deixe a retórica de que vai quebrar…
‘MEI’ PARA SERVIDORES  Após derrubar veto do governo, Assembleia promulga lei que beneficia 70 mil servidores

‘MEI’ PARA SERVIDORES Após derrubar veto do governo, Assembleia promulga lei que beneficia 70 mil servidores

Agora é lei em Mato Grosso o projeto de autoria do deputado estadual Lúdio Cabral (PT)…

Suporte ao cliente Betmaster: alcançando eficácia e disponibilidade

Suporte ao cliente no Betmaster: eficácia e disponibilidade Quando se trata de suporte ao cliente, a…