- agosto 16, 2018
SINPOL-MT COBRA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DA SEGURANÇA EM ROSÁRIO OESTE
A presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT, Edleusa Mesquita, criticou hoje o descaso do Governo do Estado com relação a alguns problemas que afetam gravemente a segurança pública em Rosário Oeste, município com 17.700 habitantes, situado a 105 km ao norte de Cuiabá.
Em Rosário a Polícia Civil atua com um efetivo reduzido, os policiais são submetidos ao regime de sobreaviso, e a Delegacia da cidade se desdobra para atender também o município de Jangada.
De acordo com Edleusa Mesquita, o município tem hoje cerca de 1.500 inquéritos, mas conta com apenas três investigadores, quando precisava dispor de pelo menos mais três profissionais da Polícia Civil para conseguir atender a demanda da comunidade. O ideal mesmo, na opinião da sindicalista, seria um total de oito policiais no município.
O sobreaviso concorre para agravar ainda mais os problemas da segurança pública em Rosário. É que, além de trabalhar durante o expediente normal, os policiais precisam ficar de plantão porque podem ser acionados a qualquer hora, coisa que ocorre com freqüência. E essa situação impõe aos policiais uma sobrecarga de trabalho, principalmente em horário que deveria ser de descanso.
E, por último, há mais sobrecarga de trabalho sobre os responsáveis pela segurança da cidade porque a delegacia de lá atende também o município de Jangada.
O presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública do município, Nestrásio Rodrigues Ramos, confirma as críticas da presidente do Sinpol-MT, informando que desde o ano passado pleiteia das autoridades o aumento do efetivo da Polícia Civil em Rosário. Ele disse que enviou correspondência neste sentido ao secretário de Segurança, Gustavo Garcia, o ano passado e este ano, mas até agora não foi atendido.
Edleusa Mesquita disse ainda que a Polícia Rodoviária Federal – PRF tem sido orientada a encaminhar as ocorrências que atende à delegacia de Polícia de Rosário para a lavratura dos flagrantes. “Isso também não é justo”, criticou ela, lembrando que, “se for para unificar as ações de dois municípios, que se aumente o efetivo da cidade pólo, isto é, de Rosário”.
A sindicalista promete atuar de forma conjunta com o Conselho Municipal de Segurança de Rosário Oeste em prol da solução dos problemas da segurança pública do município.