- setembro 13, 2018
SINPOL-MT FAZ PARCERIA PARA REALIZAÇÃO DE CURSO DE TIRO
Uma parceria entre a Regional da Polícia Civil e a Sub sede do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Barra do Garças (520 km a leste de Cuiabá), com a participação da Academia de Polícia Civil – Acadepol e do Exército Brasileiro – EB, é a responsável pela realização de um Curso de Tiro (método Giraldi) naquela cidade, voltado para o aprimoramento de policiais no uso de armamento.
Cento e quinze policiais participam desse curso, incluindo representantes da Polícia Federal – PF, Polícia Rodoviária Federal – PRF, Polícia Militar – PM e do Sistema Prisional lotados naquela região. O curso é realizado no período de 11 a 18 deste mês, dividido em três turmas, com dois dias para cada turma. Os instrutores, da própria regional, integram o Grupo Armado de Resposta Rápida – GARRA.
O treinamento prevê o manuseio de armamento, como montar e desmontar, e o tiro propriamente dito. As aulas miram a prática policial do dia a dia no atendimento de ocorrências, quando o investigador chega a um local onde há um infrator da lei, no interior de uma residência, com vítimas, em um momento em que a negociação é a melhor resposta.
O diretor da sub sede do Sinpol-MT de Barra do Garças, Abel Cesar França, disse que como o Estado não proporciona treinamento aos policiais, foi preciso buscar uma parceria para a realização desse curso. Trata-se, segundo avaliou, de uma oportunidade ideal para os policiais recordarem o aprendizado obtido na academia, de grande importância para aprimorar o conhecimento e a prática em armamentos e tiro.
O diretor da sub sede de Água Boa, Aurélio Mendanha da Silva, informou que alguns investigadores daquela regional também participam do curso. Para ele, trata-se de um curso de grande importância porque proporciona ao policial uma forma dele relembrar o aprendizado que teve ao ingressar na polícia, e, assim, se atualizar nas novas técnicas e metodologias do policial.
Na opinião de Edleusa Mesquita, que preside o Sinpol-MT, a capacitação e o preparo dos investigadores é uma das principais preocupações do sindicato. “Apesar da promoção de cursos não ser a atividade fim do sindicato, nós entendemos como uma obrigação o papel de colaborar e participar dessa iniciativa, para que os policiais não padeçam por causa da inércia do poder público”, afirmou.