• outubro 2, 2018

AÇÃO DE INVESTIGADORA AJUDA A SALVAR VIDA DE JUIZ DE VILA RICA

AÇÃO DE INVESTIGADORA AJUDA A SALVAR VIDA DE JUIZ DE VILA RICA

Uma ação conjunta das Polícias Militar e Civil foi vital para que a agressão física seguida de um ataque com uma arma de fogo, cometidos por um réu a um juiz, em Vila Rica (1.259 km ao norte de Cuiabá), não tivesse proporções mais graves. Assim que a arma do PM falhou, a investigadora da Polícia Civil teve a iniciativa de passar-lhe a sua arma, que foi usada contra o agressor e pôs fim à situação.

Quem relata os detalhes desta ocorrência é Andressa Almeida Azevedo, a investigadora que foi coadjuvante na reação policial rápida, responsável por proteger o juiz Carlos Eduardo de Moraes e Silva.

Ela tem 32 anos, é solteira, natural de Goiânia-GO, e ingressou na Polícia Civil de Mato Grosso há pouco mais de três anos. Embora já tenha vivido situações difíceis no dia a dia do trabalho policial, admite que esta foi a primeira vez que participou de uma ação em que um juiz de Direito foi feito refém. E precisou dar uma resposta rápida a uma situação que exigia isso, sob pena de não conseguir evitar um mal maior.

Andressa Azevedo disse que participou de uma audiência de custódia no Fórum, e no momento de uma pausa, saiu para conduzir um preso à delegacia. Quando voltou, ouviu alguém gritar: “Polícia!” Aproximou-se rapidamente da sala do juiz, viu o promotor e um advogado saírem da sala e avistou duas pessoas lutando, uma delas era o juiz, que foi atingido pelo disparo feito pelo agressor.

A investigadora informou que nesse momento o PM disparou contra o homem que agredia o Juiz, e que a arma dele falhou. Ela não teve dúvida, conforme conta, sobre o que fazer naquela hora, e passou rapidamente a sua arma a ele, que atirou novamente contra o agressor. A intervenção rápida da Polícia, na opinião de Andressa Azevedo, preveniu um mal maior, considerando que o agressor estava disposto a tudo.

A policial disse que o episódio deve servir para alertar as autoridades quanto à necessidade de um detector de metais no Fórum, enfim, de uma melhora geral da segurança nos Fóruns de Mato Grosso. Ela defende a revisão do funcionamento da segurança nos fóruns dos municípios do interior, propondo que sejam dotados de um sistema de segurança nos moldes do Fórum de Cuiabá, por exemplo, ou parecido com os Fóruns federais.

A presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT, Edleusa Mesquita, elogiou a investigadora por meio de uma nota em que enaltece a sua  coragem. Ela disse que Andressa Azevedo merece ser reconhecida pelo destemor demonstrado naquele episódio, “cumprindo a risca o papel de uma policial”.

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1 Comments

  • Engraçado do Policial Militar ninguém fala nada, pois foi o PM que conseguiu parar o agressor. Então eu pergunto na hora que a arma do PM falhou, o porque a Policial Civil não atirou de imediato, ao invés de repassar sua arma ao PM,. E se no momento em que estava passando a sua arma para PM, o agressor poderia ter o tempo hábil de alvejar o PM ou a própria Policial Civil. Fiquei na dúvida, porque ela não teve iniciativa em atirar, e está somente ela recebendo todas honras.

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