- dezembro 12, 2016
SUB SEDE DE ÁGUA BOA SENTE-SE ESQUECIDA PELA DGPC
O diretor da sub sede de Água Boa do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Aurélio Mendanha da Silva, relatou ao presidente do sindicato, Cledison Gonçalves da Silva, os principais problemas enfrentados pelas delegacias das unidades subordinadas àquela regional. Eles conversaram neste domingo (11), durante a confraternização de fim de ano dos policiais civis da sub sede de Água Boa, na região leste do Estado.
No encontro com Cledison, Mendanha relatou as dificuldades mais graves de algumas delegacias, lembrando que esta situação já é do conhecimento da Diretoria Geral da Polícia Civil – DGPC, que ainda não tomou nenhuma providência a respeito.
Segundo ele, cada delegacia fez relatos detalhados das dificuldades que enfrenta, principalmente da parte física, relatos estes que integraram um relatório geral encaminhado ao presidente do Siagespoc e ao deputado Wancley Carvalho (PV), que defende a categoria. O objetivo da regional é contar com a ajuda do sindicato e da classe política para obter os recursos indispensáveis para a realização de obras urgentes em muitas delegacias.
O policial civil Alexandre Souza Nascimento, de Ribeirão Cascalheira, participou da festa de Água Boa. Ele foi enfático ao dizer que a estrutura física da delegacia de Cascalheira está sucateada, que há muita infiltração de água da chuva no prédio, que a insalubridade é um problema grave, e que não existe alojamento para plantonistas, isto é, faltam condições elementares para o bom funcionamento de uma delegacia.
O prédio onde está instalada a delegacia de Ribeirão Cascalheira conta com apenas um banheiro, situação que cria o constrangimento de forçar servidores, sociedade e também presos de usarem o mesmo banheiro.
O mobiliário de Cascalheira também está sucateado, conforme denúncia de Alexandre, afirmando que às vezes é preciso juntar dois ou três móveis precários para fazer um que possa ser utilizado. A precariedade do sinal da internet é outro problema grave. “A nossa linha de internet é muito fraca, com dois links de apenas 512 k, que não chega a um mega de velocidade”, conta. O resultado é um demora de até duas horas para ser gerado um boletim de ocorrência.
Cledison Gonçalves se prontificou a levar essas reclamações à DGPC, como já tem feito em oportunidades semelhantes. Mas ele também lembra que muitas sugestões que fez acabam caindo no esquecimento. “É por isso que devemos continuar reclamando, mostrando à cúpula da Polícia Civil que nenhuma delegacia pode ser deixada entregue à própria sorte, que muitas precisam urgentemente da atenção dos diretores”.
SITUAÇÃO GRAVE O representante de Ribeirão Cascalheira diz que o funcionamento da delegacia da cidade depende de reforma do prédio e sinal de internet Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 12.12.2016
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