- fevereiro 15, 2019
SINPOL APLAUDE INICIATIVA DE SE CRIAR OBSERVATÓRIO SOCIAL EM MT
O auditor do Governo de Santa Catarina, Jaime Luiz Klein,
proferiu uma palestra hoje (15) no auditório do Sindicato dos Trabalhadores do
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso – Sinttcontas, sobre a sua
experiência à frente do Observatório Social de São José, daquele estado.
Participaram do evento os presidentes de sindicatos dos servidores públicos do
Estado de Mato e representantes da sociedade.
Ele falou dessa iniciativa, já implantada em várias cidades
brasileiras, com resultados impactantes na gestão pública municipal. A idéia surgiu
da necessidade de fiscalização das contas, licitações e atos do Governo do
Estado.
O sindicalista Antônio Wagner, vice presidente da Central
Sindical do Brasil – CSB-MT e representante do Sinpaig-MT, defende a criação do
Observatório Mato Grossense, afirmando que ele terá a função de fiscalizar os
atos do Estado, quer se trate de licitações, de concessão de incentivos
fiscais, ou de terceirizações, para tornar efetivo o controle social dos atos
do Governo.
Wagner frisou que esta é a função do Tribunal de Contas do
Estado, mas como ele não tem feito o seu papel, é hora da sociedade civil
entrar em cena e fazer a fiscalização que pode e deve fazer.
Vander de Melo, presidente do Sinttcontas e que fez parte da Associação Nacional dos Auditores de Contas, achou muito positivo contar com a participação de movimentos como a Transparência Internacional e Transparência Brasil nas ações da AMVC. “Eu entendo que só é possível combater a corrupção com informação e com participação social; se não exercermos esse controle sobre as ações dos gestores públicos, dificilmente nós conseguiremos vencer a corrupção”.
Nós resolvemos cooperar para a realização de uma palestra sobre a criação do Observatório porque se trata de uma iniciativa cujo objetivo é mostrar aos sindicalistas como funciona a tramitação das contas do estado, e onde encaixar, adequar e administrar essas contas. “Se o governo não tem conseguido administrar a contento as suas contas, é preciso que façamos a nossa parte, isto é, agirmos para nos contrapor à omissão do Governo”.