- junho 1, 2019
ARIPUANÃ PEDE REABERTURA DE CADEIA PÚBLICA
O diretor do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT, sub sede de Juína, Jean Adriano Meira Teixeira, participou de uma audiência pública realizada nesta sexta-feira (31), em Aripuanã (1.200 km de Cuiabá), para discutir as consequências do fechamento da cadeia pública da cidade. Participaram ainda o deputado estadual João Batista (Pros), representantes do Sindicato dos Servidores Penitenciários – Sindspen, OAB local e membros da comunidade.
A principal conclusão foi a sobrecarga de trabalho que atingiu os quatro investigadores de Polícia daquela cidade, que a partir de agora são obrigados a conduzir presos para outras cidades. As duas opões mais próximas são Colniza e Juína, uma a 150 km e a outra a 250 km de Aripuanã, um percurso que de ida e volta pode demorar quase um dia, dependendo do estado da rodovia não pavimentada.
O comprometimento da atividade fim do investigador de Polícia é o pior efeito do fechamento da delegacia. A função do investigador é investigar ilícitos penais, mas se apenas quatro profissionais precisam fazer o trabalho que antes era feito por agentes prisionais, e ainda devem cuidar do prédio e registrar boletins de ocorrência, está claro que o policial ficou sobrecarregado, disse Meira, lembrando que isso não é justo e nem sensato.
Além do mais, os policiais civis de Aripuanã não contam com viatura adequada para o transporte de preso, já por si só uma atividade de risco, principalmente levando-se em conta que um ou no máximo dois investigadores são incumbidos de cada viagem.
A conclusão das discussões foi que a cadeia de Aripuanã precisa ser reaberta imediatamente. De acordo com o diretor da sub sede do Sinpol-MT de Juína, os participantes decidiram encaminhar um documento ao governo pedindo que a cadeia seja reativada com a maior urgência possível.