• janeiro 11, 2018

CLEDISON DESTACA AVANÇOS NO SIAGESPOC E DIZ QUE VITÓRIA DA CHAPA 1 CALOU OPOSIÇÃO

CLEDISON DESTACA AVANÇOS NO SIAGESPOC E DIZ QUE VITÓRIA DA CHAPA 1 CALOU OPOSIÇÃO
Como o senhor avalia a presidência que exerceu no Siagespoc no triênio 2015/2017, e que está concluindo agora?
– Eu considero que foi uma boa gestão mesmo diante de todas as dificuldades que enfrentamos neste período, principalmente quanto ao relacionamento difícil com o Governo do Estado. Nós, que integramos o Fórum Sindical, enfrentamos muita resistência deste Governo, mas no que diz respeito aos investigadores de Polícia, eu acredito que foi uma gestão com muitos pontos positivos. Nós só não avançamos mais por causa das dificuldades que enfrentamos no último ano, cuja causa principal foi a situação econômica debilitada vivida pelo Estado.
Qual a característica positiva que o senhor destaca nesse período em que foi o principal porta voz dos investigadores da Polícia Civil?
– Os investimentos que fizemos, não só na nossa sede, mas praticamente em todas as sub sedes espalhadas pelo Estado. Este foi o grande marco e é o grande legado que fica depois da gestão nesse triênio em que eu exerci, orgulhosamente, a presidência do Siagespoc.
O senhor recorda de uma situação negativa ou extremamente difícil que teve de enfrentar no decorrer deste mandato?
– As acusações levianas dos nossos adversários, cuja resposta nós demos nas urnas, apoiando uma chapa que ganhou a eleição com uma dianteira de quase 400 votos. Esta foi a resposta mais contundente que demos a eles.
Qual é o principal papel de um dirigente sindical que representa uma categoria da importância dos investigadores da Polícia Civil?
– Seriedade, honestidade e dedicação à categoria. Durante todo esse tempo em que eu estive no Sindicato, eu sempre fui consciente da importância da responsabilidade que tinha para com os investigadores de Polícia.
Enfrentar este Governo, nas ruas e na mesa de negociação, foi mais fácil ou mais difícil do que enfrentar os governos anteriores em gestões passadas?
– Foi mais difícil, porque este é um governo que não dialoga e, também, nós temos que ser  realistas e reconhecer que o Estado de Mato Grosso estava quebrado, e que ainda vive grandes dificuldades financeiras; essa condição precária, associada à pouca boa vontade do Governo em dialogar, dificultou muito a atuação não só do presidente do Siagespoc, mas de todos os presidentes dos sindicatos integrantes do Fórum Sindical.
Sabe-se que um gestor pode contribuir ou prejudicar a eleição do sucessor. Qual foi a sua contribuição efetiva nas últimas eleições?
– Eu acho que o resultado foi claro e quem acompanhou a última eleição (15.12.2017) sabe muito bem do que eu estou falando. Os aposentados compareceram em massa para votar, nós elegemos o diretor da sub sede de Rondonópolis, o Marcão, que é praticamente um irmão meu; o Sérgio, em Cáceres; e em várias outras regionais os candidatos eleitos são meus amigos leais de mais de 20 anos e com os quais nós temos não só uma amizade antiga, mas com quem formamos uma verdadeira irmandade. É isso o que os nossos adversários têm que entender.
A oposição apontava um desgaste do senhor na última eleição. A diferença de quase 30% de votos a favor da chapa que o senhor apoiou confirma esse desgaste?
– Quem trabalha não tem desgaste. Eu mostrei isso não só aqui na sede, como em todas as sub sedes. Nestes três últimos anos, nós trabalhamos muito mais do que nos anos anteriores, de modo que não tem como, não tinha como os adversários não tomarem a surra que eles tomaram.
O senhor acredita que, sem o apoio dos aposentados, a eleição de Edleusa Mesquita teria sido líquida e certa?
– Com certeza não teria sido fácil. Mais uma vez os aposentados decidiram a eleição e continuarão decidindo. E eu tenho orgulho de representar este setor da Polícia Civil porque eu também sou aposentado.
Como o senhor avalia a participação dos companheiros das sub sedes no resultado da eleição de dezembro/2017?
– Basta lembrar que a chapa adversária já veio com uma diferença negativa do interior de cerca de 200 votos. Então é correto dizer que nós apoiamos já veio eleita do interior. E esta é uma resposta inequívoca de que o nosso trabalho não é reconhecido apenas na capital e no interior, mas também por todos os associados.
Qual foi o principal aprendizado que o senhor teve nas lutas sindicais que empreendeu no decorrer desses 20 anos?
– Eu sou um eterno aprendiz, todos nós estamos sempre aprendendo. Contudo, cada gestão é diferente da outra, de modo que mais uma vez eu aprendi muito em uma gestão. Aprendi com o Fórum Sindical, aprendi com o próprio Governo, que resistiu em vários momentos, inclusive com relação à Reposição Geral Anual – RGA, e o meu maior aprendizado foi não desistir nunca, continuar lutando sempre.
Qual é a sua expectativa com relação à gestão da chapa que o senhor ajudou a eleger em dezembro de 2017?
– Eu quero deixar claro aos investigadores que a responsabilidade não é só da chapa vitoriosa, esta responsabilidade é minha também, porque eu apoiei esta chapa. Então eu estarei junto, quero participar ativamente da gestão e desejar sucesso à presidente que assume. Todas as vezes em que eu for procurado, eu darei a minha opinião.
O senhor, que já exerceu outros mandatos de dirigente sindical, cogita voltar a se candidatar à presidência do Siagespoc no futuro?
– Nós nunca devemos dizer desta água eu não beberei, mas no meu projeto de vida não consta mais voltar a me candidatar à presidência do Siagespoc. Eu já dei a minha parcela de contribuição e tenho certeza de que escrevi o meu nome na história da carreira dos investigadores da Polícia Civil. Mas quem há de saber? Se for da vontade de Deus e um dia a categoria entender que eu possa ser útil, eu jamais me negarei a prestar este serviço.
O senhor é conhecido por participar também da política partidária. Por acaso pensa em se candidatar a um cargo eletivo?

– Esta pretensão também não faz parte do meu projeto. Eu não pretendo ser candidato a nada. Mas se as circunstâncias me levarem a ser, e se houver uma possibilidade de, como candidato, eu beneficiar a minha categoria, com certeza eu serei candidato.

MISSÃO CUMPRIDA Cledison Gonçalves da Silva despede-se da presidência (triênio 2015/2017) do Siagespoc com um balanço da gestão (triênio 2015/2017). Ele agradece a confiança que teve, e coloca-se à disposição dos companheiros.
Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 11.01.2018
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