- julho 24, 2015
Alta Floresta e Peixoto recebem encontro de investigadores da Polícia Civil
Alta Floresta e Peixoto de Azevedo receberam, nesta semana, os encontros do Fórum Estadual Investigador de Polícia, promovidos pelo Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso, o Siagespoc. Em Peixoto o encontro aconteceu no dia 22 de julho e em Alta Floresta no dia 23, reunindo os policiai civis dos dois polos.
Os encontros estão debatendo os novos rumos na carreira do policiais investigador de polícia. O presidente do Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, ressalta que um temas em debate é a exigência acadêmica para o ingresso na carreira de investigador, por meio de concurso público.
A categoria está dividida, uma parte pede que seja obrigatório algumas formações específicas, como Bacharel em Direito, Ciência Contábeis e Analistas de Sistema, entre outros. Desde 2004 é exigido diploma de ensino superior para o ingresso na carreira, mas sem especificar qualquer área de formação.
“No dia-a-dia da atividade, verifica-se que o investigador precisa ter uma formação mínima em determinadas áreas para fazer um bom trabalho, por exemplo crimes em envolvem corrupção. A formação é fundamental para que se realize um bom trabalho de investigação”, explica Cledison.
Os participantes também estão debatendo a situação de trabalho dos Investigadores de Polícia no estado. O Sindicato quer ouvir os anseios dos profissionais, reivindicações, as dificuldades no trabalho, as expectativas em relação a carreira, entre outros assuntos.
Mesmo com a entrada de mais 300 policiais que estão sendo integrados as delegacias esta semana, o Siagespoc destaca que o número de investigadores de polícia no estado de Mato Grosso ainda é baixo. Isso acarreta vários problemas, entre eles o excesso de trabalho por parte dos profissionais, dificuldades para realizar as investigações, e para a sociedade a demora em concluir inquéritos ou se chegar aos autores dos crimes.
“Temos várias cidades sem nenhum investigador e situações em que o policial não tem autorização do delegado para tirar férias, porque não existe outro para ficar no lugar dele”, conta o presidente do Siagespoc.
Atualmente, Mato Grosso conta com aproximadamente 2.000 investigadores de polícia, incluindo os 300 que estão sendo incorporados a Polícia Civil. O ideal de acordo com o Sindicato, é que este número seja o dobro.
Encontros
Ao todo serão 15 encontros, cobrindo todas as regiões de Mato Grosso. O último será em Cuiabá, em outubro. “Este é o primeiro momento, depois dos encontros, vamos encaminhar um relatório completo, um verdadeiro mapa da situação, ao governador, ao secretário de Segurança Pública e ao diretor da Polícia Civil. Depois queremos ouvir prefeitos, promotores, juízes e presidentes dos conselhos de segurança sobre a situação dos municípios, quais as necessidades e o que eles querem”, diz Cledison.
Na sexta-feira, 24, o encontro acontece em Sinop. Já sediaram o evento os pólos de Cáceres , Pontes e Lacerda, Rondonópolis e Alto Araguaia. Também serão realizados eventos em Tangará da Serra, Diamantino, Primavera do Leste, Barra do Garças, Confresa, Água Boa e Juína.
Debate Encontro debate novos rumos na carreira do investigador Fonte: Siagespoc – MT
Edição: Siagespoc – MT
Crédito Imagens: Siagespoc – MT