• janeiro 13, 2017

DIRETORES DO SIAGESPOC DISCUTEM REFORMAS DO GOVERNO

DIRETORES DO SIAGESPOC DISCUTEM REFORMAS DO GOVERNO
Diretores e representantes de sub sedes reuniram-se esta semana no Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, para discutir assuntos de interesse da categoria. Entre estes temas, figuram as reformas, administrativa e da previdência, além da mudança do estatuto do sindicato, que mais preocupam os filiados do Siagespoc, conforme analisa o presidente da entidade, Cledison Gonçalves da Silva.
 
A presidência do sindicato discutiu com os diretores uma pauta que preocupa o País inteiro, com a intenção de mostrar o que vem sendo feito pela entidade, e principalmente para acalmar as bases, que muitas vezes cobram mais ação do sindicato sem entender que a luta sindical às vezes exige uma visão estratégica da situação como um todo. “Muitas vezes é hora de falar, outras vezes devemos nos calar porque o momento exige um posicionamento desta natureza”, explicou Gonçalves.
 
REFORMA ADMINISTRATIVA
 
Sabe-se que a reforma administrativa do Governo do Estado vai afetar a vida de todos os servidores públicos, razão pela qual este assunto precisa ser tratado conjuntamente por todos os dirigentes sindicais que participam do Fórum Sindical. O não pagamento da Reposição Geral Anual – RGA e o congelamento das promoções são temas discutidos entre os servidores. “Ainda não sabemos se tais temas serão incluídos na proposta, mas desde já fica claro que não aceitaremos essas mudanças”, destacou.
 
Ele afirmou que a diretoria do sindicato não está parada, apenas aguardando as notícias ruins do Governo. Mesmo sem saber nada de concreto a respeito das mudanças, o Fórum Sindical, do qual o Siagespoc faz parte, tem-se reunido frequentemente para discutir as possibilidades de alterações que virão no bojo da reforma. “E estamos atentos a qualquer novidade que surgir a respeito do assunto”, esclareceu ele.
 
PREVIDÊNCIA
 
O projeto da reforma da previdência já se encontra na Câmara dos Deputados e a Federação e a Confederação das Polícias Civis estão trabalhando para a retirada da instituição Polícia Civil do trecho que trata das aposentadorias.  “Não concordamos em figurar na regra geral, uma vez que, pela lei em vigor, nós temos direito a aposentadoria especial”, acentua.
 
Na visão de Cledison, “todos sabem que o serviço policial é diferenciado por ser um dos mais estressantes do mundo; por isso não é justo que se obrigue o policial a trabalhar até os 65 anos de idade”. Ele também disse que a categoria está se mobilizando com o objetivo de ir à Brasília para mostrar toda a indignação dos policiais civis com a reforma proposta pelo Governo Federal.
 
REFORMA DO ESTATUTO
 
O presidente do Siagespoc informou que a gestão passada inseriu, indevidamente, no estatuto, categorias da área técnica do desenvolvimento econômico e social. Esta foi a razão alegada pelo Ministério do Trabalho para negar a emissão da carta sindical do sindicato.
 
Uma das sugestões feitas para a mudança do estatuto foi desvincular a eleição dos representantes das sub sedes da eleição do presidente do Siagespoc. Cledison afirmou que outras propostas surgirão e prometeu levá-las à apreciação da categoria, em assembleia geral. “Se a assembleia decidir pelas mudanças, certamente elas serão feitas, caso contrário, o assunto fica descartado”, explicou ele.
 
O sindicalista é a favor de outras reuniões nos moldes desta, “para ouvirmos e discutirmos as opiniões dos diretores, pois ninguém é dono da verdade”. Ele destacou que “desde o final do ano passado vivemos momentos de tensão quanto ao futuro dos servidores públicos, e por isso precisamos ouvir a todos, já que o momento é de apreensão geral”.
 
Cledison disse ainda que o Siagespoc realizará, este ano, seminários em todas as regionais, para discutir com os filiados o melhor caminho a tomar. Para ele, “o momento é de união, e temos que ter consciência de que unidos nós somos mais fortes”.  
 

O diretor da sub sede de Cáceres, Sérgio Mário Pereira, afirmou ter saído bem informado da reunião. Ele disse ter percebido que as dúvidas dos diretores foram totalmente esclarecidas por causa de uma grande interação entre os participantes. E defendeu a realização de reuniões periódicas desse tipo, para discutir a continuidade das metas de modo que, quando chegar ao final do mandato, “possamos ter concluído todas as obras e realizar tudo aquilo que foi planejado no início da administração”.  

MUDANÇA IMINENTE As reformas administrativa e da previdência, além da mudança do estatuto do sindicato, foram discutidas pelos diretores das sub sedes Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 13.01.2017
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