- janeiro 24, 2018
EDLEUSA PROPÕE UNIÃO EM FAVOR DA CATEGORIA
A investigadora Edleusa Mesquita tomou posse dia 15 de janeiro na presidência do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso – Siagespoc, para o triênio 2018/2020. Participaram da solenidade autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de cerca de 300 policiais civis e familiares que lotaram o salão de festas da entidade.
Com ela foram empossados também mais dez integrantes da nova diretoria, além de seis membros do Conselho Fiscal e seis do Conselho Deliberativo.
O primeiro gesto dela foi agradecer aos companheiros que a apoiaram no projeto de conquistar a presidência do Sindicato, seguido, porém, de um aceno aos que não votaram na chapa vencedora, para o fato de que “a eleição já passou, restando agora a tarefa de somar esforços em torno de um objetivo comum, que é unir esforços em favor da entidade e dos sindicalizados”.
Edleusa afirmou que a união faz a força e lembrou que “uma voz isolada tem pouca chance de ser ouvida, mas quando as palavras são proferidas na representação de uma categoria, em nome de uma vontade coletiva, além de ser ouvida, a palavra costuma ser sempre respeitada”. Os gestores passam, mas o sindicato fica, e qualquer decisão sempre tem reflexos gerais na vida dos policiais civis, observou.
A nova dirigente disse que o seu compromisso com a Polícia Civil tem sido cada vez maior desde que assumiu o cargo em 2001. No começo ela conta que foi motivada, depois se apaixonou pela atividade policial, e hoje confessa que se entregou de corpo e alma à carreira. E admite que as várias atividades que exerceu deram-lhe a experiência que tem hoje e que pretende direcionar para ações em favor do associado.
A valorização de cada setor da polícia, desde os que estão na rua correndo risco de morte, até aqueles que registram ocorrência, que compõem a Diretoria, os da inteligência, polícia comunitária, monitoramento de câmeras, nos plantões, serviço ad doc e protocolo, é uma das principais teses defendidas por ela. Para Edleusa, todo trabalho tem o seu merecimento.
Ela reverenciou os aposentados, comparando os dias atuais, quando ainda há muito o que ser feito para que a polícia seja adequada, com a situação vivida há duas ou três décadas atrás. Na sua opinião, os antigos foram guerreiros, que atuaram numa época carente de todos os recursos para o bom desempenho da função, e isso precisa ser valorizado, “pois um povo sem passado, certamente não terá um bom futuro”.
Proporcionar o máximo de qualificação funcional, estrutural e capacitação continuada aos investigadores da Polícia Civil, é uma meta que integra o seu projeto de gestão. Embora haja pouco mais de dois mil investigadores na ativa para um estado com mais de três milhões de habitantes, proporção muito aquém da necessidade, ela promete desenvolver esforços para que os investigadores da Polícia Civil cumpram sua missão com eficiência.
A transmissão de cargo foi feita pelo investigador Cledison Gonçalves da Silva, que agradeceu o apoio dos investigadores de um modo geral e dos aposentados de uma forma particular. Ele considerou a descentralização que promoveu no sindicato, com a criação de sub sedes no interior, como um dos principais acertos de sua gestão. E agradeceu o apoio dos diretores de sub sedes.
Cledison também afirmou que hoje a categoria tem um dos melhores salários do Brasil, e o melhor PCCS, o que significa dizer que o policial chega à classe especial após 11 anos de serviço dependendo apenas de seu desempenho na profissão. E contou um pouco da luta que enfrentou, que diz ter sido sempre pelo crescimento do Siagespoc, que ele considera “um dos melhores do Brasil”.