- julho 13, 2016
META DO SINDICATO É LUTAR CONTRA AS INJUSTIÇAS
“Eu quero participar de todas as reuniões da Comissão de Remoção da Polícia Civil para evitar a ocorrência de injustiças”. É assim que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves, se posiciona quanto ao processo de transferência de pessoal de Cuiabá para o interior e vice-versa, deflagrado após a posse de 455 novos policiais civis no mês passado.
Os critérios que norteiam as transferências em questão constam de instrução normativa da Diretoria Geral da Polícia Civil datada do mês de junho.
Essa normativa leva em conta a necessidade de lotação de novos servidores na região metropolitana, considera que o concurso público não contemplou efetivo suficiente para atender a todas as diretorias, e estabelece o critério de antiguidade como base para as transferências. Em caso de empate será considerada a classificação final do concurso em cada RISP – Região Integrada de Segurança Pública.
Cledison Gonçalves revelou que tem acompanhado o trabalho do diretor Rogério Atílio Modelli, Delegado Geral Adjunto da Polícia Judiciária Civil, que coordena a Comissão de Remoção, e disse que esse processo tem sido conduzido em obediência às determinações da normativa.
A lotação de 435 novos investigadores em delegacias do interior permitiu a remoção de 100 profissionais mais antigos, lotados na diversas regionais, para Cuiabá. É esse processo de movimentação de pessoal que o presidente do Siagespoc resolveu acompanhar, de modo a prevenir situações arbitrárias, evitando que seja beneficiado com a remoção alguém que não atenda os critérios estabelecidos pela normativa.
Para ele, até agora o processo de remoções tem sido transparente. “Mas haverá exceções e nós precisamos ficar atentos para evitar privilégios a quem quer que seja”, explicou.
O sindicalista admite que uma das exceções é a remoção pelo critério do perfil, perfeitamente compreensível em certos casos. “Nós entendemos que existem casos cuja escolha será decidida de acordo com o perfil do candidato. Se a Diretoria precisa de um investigador que entenda de programa de rede, e se existe alguém com esse perfil em Alta Floresta, nada mais natural do que transferir esse profissional para Cuiabá”, disse ele.
Ele reconhece as exceções, mas afirma que é preciso ter cuidado para evitar situações injustas. “A gente está cansado de ouvir aquela história: se fulano, que está em Colíder, tem parente ou amigo importante, será removido. Se beltrano não tem parente nem amigo importante, não poderá usufruir do direto da remoção. É isso que queremos evitar", frisou.
REMOÇÃO DE PESSOAL Uma normativa regulamenta as transferências. Cledison Gonçalves exige que esse documento seja fielmente cumprido para evitar arbitrariedades Fonte: Siagespoc – MT/PJC-MT
Edição: 13.07.2016
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