• janeiro 18, 2023

Investigadora da Polícia Civil de MT conclui doutorado em Portugal abordando o “olhar das crianças sobre a violência”

Investigadora da Polícia Civil de MT conclui doutorado em Portugal abordando o “olhar das crianças sobre a violência”

 

A investigadora da Polícia Civil de Mato Grosso Gislene Cabral de Souza, 42 anos, de Rondonópolis, acaba de conquistar o doutorado na Universidade do Minho, instituição pública de ensino superior fundada na cidade de Braga, em Portugal. A tese defendida por ela envolveu a temática de estudo da criança na especialidade de cultura, infância e sociedade. O tema do trabalho é sugestivo: ‘O que dizem crianças de uma escola infantil brasileira sobre a violência’. 

 

A tese da policial mato-grossense foi defendida na última segunda-feira (16), na Sala de Atos do Instituto de Educação da Universidade do Minho. A banca contou quatro professores doutores da Universidade portuguesa.

Gislene Cabral está há 17 na Polícia Civil de Mato Grosso.

 

A tese 

 

Segundo resumo do trabalho aprovado pela Universidade de Portugal, a pesquisa realizada teve como objetivo geral compreender as concepções de violência que as crianças constroem, por meio das relações que estabelecem na escola infantil com outras crianças e com os professores.

 

“Pesquisar a criança e seus contextos de vida, a partir da sua voz, permite ao pesquisador conhecer um universo diferente do mundo adulto e reconhecer outros sentidos atribuídos a ações e momentos vividos nos quotidianos infantis”, traz a autora, na justificativa do trabalho.

 

Nesta perspectiva, assegura, ao discutir a problemática da violência em contexto da educação infantil, identificando os tipos de violências que as crianças vivenciam na escola e como elas os interpretam, “pretendemos dar um contributo para o conhecimento no campo da Sociologia da Infância no Brasil.”

 

Segundo a autora, “o estudo trouxe elementos para o aprofundamento das discussões sobre as brincadeiras ludoagressivas e as ações de bullying na escola”, expõe.

 

E é taxativa em concluir:

 

“Os dados recolhidos (…) permitiram concluir que as crianças participantes do estudo utilizam a representatividade dos superheróis para a demonstração de força e luta pelo poder, buscando o domínio do outro, com super-heróis como Wolverine, Homem de Ferro e Hulk não como sujeitos bons que buscam cuidar das pessoas e salvar o mundo, mas, como seres superiores que evocam seus poderes para dominar, bater, machucar ou matar. Concluímos que as crianças criam situações de ‘lutinhas’ em que os heróis se trasvestem de força e empoderamento”.

 

O trabalho completo ainda será publicado na biblioteca online da Faculdade.

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