O primeiro ato político do vereador Elias Bueno de Souza (PSDB) depois de tomar posse na Câmara Municipal de Nova Xavantina para a legislatura 2017/2021 é conseguir ser transferido para a cidade onde foi eleito. É que ele foi nomeado policial civil em junho de 2016 e lotado em Santa Cruz do Xingu, no extremo norte do Estado, mas nem chegou a tomar posse por estar licenciado para disputar a eleição – que venceu com 368 votos, classificando-se em 7º lugar.
Este é o quarto mandato de vereador conquistado por Elias de Souza em Nova Xavantina, onde fez carreira política nos últimos anos, e onde pretende, a partir de agora, exercer também a função de policial.
É esse também o dilema do vereador de quarto mandato, que, por estar cumprindo estágio probatório, vem enfrentando dificuldade para se transferir de cidade e poder desempenhar as funções de policial civil e de vereador, “duas atividades perfeitamente conciliáveis”, segundo argumenta o parlamentar, embora não seja essa o entendimento da Diretoria Geral da Polícia Civil de Mato Grosso – DGPC-MT.
O principal tema defendido pelo vereador durante a campanha é voltado para a área de segurança pública, de modo a promover uma maior integração entre o trabalho da polícia e a sociedade. Faz parte do seu rol de projetos, instalar uma central de atendimento da polícia na Câmara Municipal, onde os cidadãos poderão registrar boletins de ocorrência disponibilizados na delegacia virtual com maior comodidade, situação em que o município ganharia em efetivo, segundo explica.
O vereador conta que, em 12 anos de Câmara, conseguiu a instalação da universidade aberta, a implantação do curso de Agronomia, além de ter estado à frente de várias conquistas de benefícios para a cidade, como iluminação, pavimentação de ruas, aquisição de ambulâncias e outras melhorias na área de saúde. “A ambulância que compramos, com recursos próprios, atendeu mais de três mil pessoas durante o meu primeiro mandato”, informa.
Na opinião dele, o processo político atual passa por uma fase muito difícil. “Há descrença com a política, vigora uma crise moral no País, e em qualquer lugar que a gente vai carrega um fardo, porque as pessoas não distinguem o joio do trigo e jogam todo político em uma vala comum como corrupto e ladrão, o que não é verdade”, explica. “Mas em qualquer segmento há pessoas boas e ruins; e eu acredito que a Justiça está mostrando isso; e nós temos que dar uma resposta à comunidade, pois o nosso papel é fazer a diferença”.
ESTÁGIO PROBATÓRIO A conciliação de funções, no caso dele, depende da anuência da DGPC com sua transferência de Santa Cruz para Xavantina, onde foi eleito Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 06.02.2017
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