• março 6, 2018

PRÊMIO POR DEFESA DA MULHER LEVA IPC DE BARRA À INGLATERRA

PRÊMIO POR DEFESA DA MULHER  LEVA IPC DE BARRA À INGLATERRA

A investigadora da Polícia Civil Andrea Guirra, da regional de Barra do Garças (500 km de Cuiabá), acaba de retornar de Londres (Inglaterra) para onde viajou a convite do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por ter ganhado o prêmio do Selo FBSP 2017 com um projeto que preconiza práticas inovadoras no enfrentamento à violência contra a mulher.

Viajaram com ela a major Denice, da Bahia, e a delegada Eugênia Villa, do Piauí, também vencedoras do mesmo prêmio. Elas foram convidadas pelo Instituto Avon e a Embaixada Britânica, para uma troca de experiência com a Polícia Metropolitana de Londres.

Andrea Guirra disse que o seu projeto defende um atendimento humanizado à mulher, além de outras inovações, iniciativas estas que mudaram para melhor a forma de trabalho na delegacia.

Na verdade, obter a permissão para viajar foi a principal complicação enfrentada pela policial, que precisava da liberação da DGPC, ser autorizada pelo Governo do Estado, além de vencer outros obstáculos de última. “Mas eu fui à luta, contei com a ajuda do sindicato, a minha hospedagem foi paga pela Embaixada Britânica, e ao final deu tudo certo”, narra Andrea.

O grupo visitou a Scotland Yard, mantendo contato com policiais da unidade especial de investigação de abuso sexual. Entre os 30 mil policiais que trabalham em Londres, um mil trabalham na investigação de abuso sexual, numa população de 8.500 milhões de pessoas, sendo o estupro o crime mais grave para eles, perdendo apenas para o homicídio.

Na academia de polícia é onde são apresentadas aos novos policiais algumas vítimas contando seus dramas. Estes policiais são orientados a acreditar sempre na palavra das mulheres, ao menos até terem provas contundentes do contrário. Essa formação especial se deu início em 2001, conforme explicou Andrea.

A policial afirmou que o retorno foi um misto de dever cumprido e vontade de permanecer lá para aprender mais com eles. Segundo refletiu, “há muito que fazer no Brasil, especialmente em Mato Grosso, bastando que recursos sejam providenciados”. Para tanto, continua, “nós continuaremos as atividades da rede com o mesmo afinco de sempre, primando pelo fim da violência contra a mulher”, prometeu.

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