• março 7, 2017

SIAGESPOC ACUSA SSP DE DISCRIMINAR POLICIAIS CIVIS

SIAGESPOC ACUSA SSP DE DISCRIMINAR POLICIAIS CIVIS
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, criticou hoje o secretário de Segurança Pública por nomear uma comissão para discutir a uniformização do material bélico das forças estaduais de segurança sem a participação de um representante da categoria dos investigadores da Polícia Civil.
 
Ele admite que a criação de uma comissão com essa incumbência era uma necessidade imperiosa, considerando o grande número de acidentes verificados com essas armas em Mato Grosso, mas discorda da forma como a comissão foi composta.
 
“Foi, no mínimo, uma demonstração de visão caolha por parte do secretário que não enxergou o óbvio, pois são os investigadores que estão na atividade fim, que utilizam uma arma quase todo dia, que têm mais experiência com esse material, mas que acabaram sendo deixados fora dessa comissão”, argumentou.
 
Cledison Gonçalves considerou o episódio uma discriminação, visto que são os investigadores os profissionais da segurança que mais desempenham a atividade operacional.
 
Para o sindicalista, a constatação de que pouquíssimos delegados estão na atividade fim leva à conclusão de que quem entende realmente dos problemas verificados com as pistolas Taurus são os investigadores. E sugeriu que “se o secretário nomeou um oficial e um praça da Polícia Militar para a comissão, deveria ter-se lembrado de indicar também um investigador para se manifestar a respeito das armas defeituosas”.
 
A grande maioria dos investigadores entende melhor do que ninguém de armas de fogo. Muitos policiais civis são instrutores de tiro, fizeram cursos sobre armas, muitos deles fora do estado, às vezes até por conta própria. É este detalhe no qual se baseia o presidente do Siagespoc para afirmar que faltará na comissão a voz experiente do policial civil, o principal  conhecedor das armas que usa.
 
Ele informou que já encaminhou correspondência ao secretário de segurança “para que ele se manifeste a respeito desse ato discriminatório”.

    

VISÃO CAOLHA Motivo: criação de comissão para discutir defeitos em armamentos sem a participação de investigadores Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 07.03.2017
Crédito Imagens:

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