• novembro 23, 2016

SINDICALISTA APONTA PARCIALIDADE EM DECISÕES DA DGPC

SINDICALISTA APONTA PARCIALIDADE EM DECISÕES DA DGPC
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, enviou ofício ao governador Pedro Taques, com cópia ao secretário Rogers Jarbas, de Segurança Pública, denunciando o favorecimento de alguns policiais civis em transferências aprovadas pelo Conselho Superior da Polícia Civil, em desobediência à portaria da Diretoria Geral da Polícia Civil – DGPC que disciplina tais remoções.
 
O caso da policial civil Sinzia Hegrama de Oliveira Melo Laet, transferida de Juína para Rondonópolis e depois para Jaciara, na mesma semana, é uma evidência dessa prática: ela é esposa do delegado de Jaciara e sua remoção não seguiu o critério de ser a mais antiga no polo. Segundo Gonçalves, este é apenas mais um dos casos de favorecimento praticados pelo Conselho Superior nas transferências decididas nos últimos meses.
 
Os 454 novos investigadores que tomaram posse no primeiro semestre deste ano foram para o interior, enquanto que 100 investigadores deviam vir para a Capital. Cledison explicou que pediu rigor ao diretor geral na aplicação dos critérios de remoção constantes de uma portaria, segundo a qual o mais antigo do polo teria prioridade. “Contudo, o Conselho Superior passou a fazer transferências sob o argumento da necessidade de serviço, sem que em muitos casos ficasse configurada essa condição”.
 
A necessidade de serviço é um critério válido, pois existem muitos policiais com aptidões especiais que são mais úteis na capital. “Porém, o Conselho Superior se baseou nesse preceito para beneficiar alguns investigadores, desde que a remoção interessasse a alguém da cúpula da polícia”. É esta a razão alegada pelo presidente do Siagespoc para se afastar das reuniões do Conselho e denunciar essa prática de favoritismo espúrio diretamente ao governo do Estado. 
 
Gonçalves disse ainda que o Conselho chegou ao cúmulo de alterar o teor da portaria de remoções. A portaria de transferências definia como uma das exigências a  antiguidade na regional, o que quer dizer que o policial que teria direito à transferência deve ser o mais antigo na regional, mas esse critério foi mudado para o policial mais antigo na unidade, afirmou.
 

No entendimento do presidente do Siagespoc,”mudaram as regras do jogo no meio do jogo, e eu preciso deixar claro que não concordo com essa afronta ao princípio da imparcialidade”. 

FAVORECIMENTO Cledison Gonçalves acusa o Conselho Superior da Polícia Civil de transferir policiais sem obedecer os critérios estipulados em portaria Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 23.11.2016
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