- julho 13, 2017
SINDICALISTAS COBRAM JORNADA VOLUNTÁRIA E ETAPA ALIMENTAÇÃO
Os presidentes dos sindicatos dos Delegados, dos Investigadores e dos Escrivães da Polícia Civil reuniram-se hoje com o Secretário de Segurança Pública de Mato Grosso – SSP, Dr. Rogers Jarbas, para cobrar a viabilização da jornada voluntária e da etapa alimentação para os policiais civis. São dois benefícios que vêm sendo reivindicados há vários meses e que poderão reparar danos e fazer justiça às categorias policiais.
Com a adoção da jornada voluntária, que remunera o policial que desempenha trabalho extra principalmente em municípios com efetivo reduzido, o Governo acaba com o sobreaviso, um instituto que interfere na normalidade do descanso do policial. Quanto à etapa alimentação, para policiais que atuam no interior, promoverá a isonomia com a Polícia Militar, cujo efetivo já conta com tal benefício para se alimentar quando em serviço.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, o secretário informou que o projeto que trata dessas vantagens já seguiu para a Casa Civil, faltando agora ser encaminhado para o Legislativo Mato grossense.
Na opinião de Gonçalves, num primeiro momento o Governo justificava a demora em atender ao pedido dos sindicalistas com o argumento de que vinha dando prioridade à busca de solução para o pagamento da Revisão Geral Anual – RGA. “Agora, com o acordo de pagamento parcelado da RGA, eu não vejo mais qualquer impedimento para tratarmos do projeto da jornada voluntária e da etapa alimentação”, analisou.
O presidente do Siagespoc afirmou ainda ter a impressão de que "falta apoio político para que nós possamos avançar neste tema”. E acrescentou: “infelizmente nós não estamos tendo apoio político nesse governo, claramente por causa da falta de uma representação política à altura na Assembleia Legislativa”, lamentou. “E são poucas as reivindicações que nós fizemos e que têm avançado”, lamentou.
Ele disse entender que na próxima eleição do Legislativo a categoria saberá avaliar essa questão com muito bom senso. “Nós somos uma categoria de nível superior, com policiais críticos por si só, e que saberão avaliar os avanços que nós tivemos nesses últimos três anos, concluindo que nós poderíamos ter avançado muito mais se tivéssemos uma representação a altura no Legislativo Mato Grossense”, destacou.
O sindicalista disse, por fim, que o papel das lideranças sindicais tem sido feito; lembrou que um presidente de sindicato é um representante da categoria que tem poderes limitado; explicou “que os sindicatos não podem obrigar o Governo a atender aos nossos pleitos”, mas prometeu continuar cobrando, “dando continuidade a uma ação que tem sido feita com insistência”, pontuou.
ÁREA DE SEGURANÇA A tramitação lenta do projeto que trata deste tema é vista como consequência da falta de apoio político da categoria Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 13.07.2017
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