- outubro 31, 2017
SINDICATO DIZ QUE INVESTIGADOR AGIU DENTRO DOS PRECEITOS LEGAIS
Nós apoiamos o investigador porque ele agiu dentro dos preceitos legais em seu local de trabalho, que é a delegacia. Além disso, nós também fomos informados de que o policial não cerceou a liberdade de exercício da profissão ao advogado, mas tão somente pediu-lhe que esperasse na recepção e se identificasse, como é praxe em qualquer delegacia. Na verdade, foi o advogado quem desrespeito o policial e o seu local de trabalho.
A declaração é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, sobre o episódio ocorrido na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos – DERFVA, denunciado na imprensa pelo advogado Luciano Rodrigues Dantas.
A intervenção do investigador Carlos Roberto Sena se deu quando ele viu o advogado discutindo com um policial. “Como ele já estava próximo da carceragem, eu pedi que ele se identificasse e que esperasse na recepção, mas ele recusou-se a mostrar a sua identidade”. Mesmo advertido de que não podia entrar por estar em um local de risco, o advogado insistiu em permanecer ali e em dizer que tinha esse direito.
O advogado retornou à recepção, mas continuou discutindo. N frente de várias pessoas, ele sentiu-se fortalecido e continuou a ofender o policial, chamando-o de otário e porcaria. Frente ao desacato, Sena deu-lhe voz de prisão, e começou a conduzi-lo para uma cela, mas foi convencido por um colega que sugeriu o diálogo com o advogado, com o objetivo de apenas conferir a identidade dele. Ainda assim, ele foi irredutível e não mostrou nenhum documento.
De acordo com o relato do policial, o advogado continuou com as ofensas, falando que só tinha otários naquela delegacia, desafiando a todos e tentando humilhar os policiais na frente público. Depois ele procurou a imprensa e contou uma porção de mentiras, dizendo que foi maltratado na Delegacia. “A verdade é que ele foi contido e ia ser preso”, disse o policial, “devido ao fato de ter me desacatado”.
Há 11 anos o policial atua nessa Delegacia e nada desse tipo aconteceu antes. “Nunca houve discussão parecida, nem com advogados, nem com juízes, nem com promotores que vão lá, todos são educados, conversam, narram os fatos, e nós nunca tivemos nenhum problema igual”, lembrou. “Esse moço já chegou alterado, e maltratou até mesmo a recepcionista, quando ela disse que ele não podia entrar; ele respondeu com um palavrão e entrou; quer dizer, eu acho que o ignorante é ele, não eu”.
O investigador Carlos Sena informou ainda que algumas pessoas que presenciaram o episódio se ofereceram para testemunhar e dizerem como tudo aconteceu.
OUTRA VERSÃO Siagespoc dá apoio ao investigador que foi afrontado e ofendido por advogado dentro do seu local de trabalho Fonte: Luiz Cesar de Moraes
Edição: 31.10.2017
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