• janeiro 15, 2025

Sindicatos unem forças e cobram audiência com governador Mauro Mendes

Sindicatos unem forças e cobram audiência com governador Mauro Mendes

 

Está confirmada para quinta-feira (16), às 08h30 na Casa Civil, a entrega conjunta de um ofício assinado pelos 13 maiores sindicatos do Estado ao Governo de Mato Grosso reivindicando uma audiência com o governador Mauro Mendes. Para os representantes dos servidores públicos, o governador evita o diálogo, uma estratégia que prejudica o avanço das políticas públicas e tem gerado sérios prejuízos para os servidores e a economia de um modo geral.

Durante reunião realizada nesta terça-feira (14) na sede do Sinpaig sob coordenação da Fessp-MT ( Federação Sindical de Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso), presidentes de sindicatos debateram as estratégias que devem ser adotadas ao longo de 2025 para cobrar do Governo as perdas salariais acumuladas nos últimos anos. “Somente no Governo Mauro Mendes temos uma perda de aproximadamente 20% de inflação não reposta. É um percentual que faz muita diferença na vida dos servidores, suas famílias, e do comércio em geral. A Federação possui a devida legitimidade legal para representar o conjunto dos servidores públicos, e estamos com o apoio dos sindicatos do Estado para fazer a devida defesa de todos”, destacou a presidente da Fessp-MT, Carmen Silvia Campos Machado.

O presidente do Sindicado dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo e Diretor da Fessp, Antônio Wagner, ressaltou a necessidade de diferenciar a cobrança do retroativo de 20% da inflação acumulada de 2018 a 2024, da RGA de janeiro de 2025 determinada pelo Governo em 4,83%. “O Governo não toca no assunto nas perdas acumuladas. Impõe esta RGA e faz parecer para sociedade que tudo está certo, que tem cumprido com suas obrigações, o que não é verdade. Temos visto o aumento das contratações temporárias, situações onde informações sensíveis do Governo são levadas para o mercado financeiro, empresas terceirizadoras, escritórios advocatícios e de contabilidade, gerando concorrência desleal e favorecimento a empresários mais afinados com o Governo”.

A pauta dos sindicatos prevê que o perdas acumuladas seja tratada em uma mesa de negociação específica, apontando o mês de maio como uma sugestão para conciliação definitiva.

O presidente do Sintep-MT, representando os servidores da educação, Valdeir Pereira, apontou que o governo tem investido em associações paralelas para disputar narrativas e enfraquecer os sindicatos combativos. “Precisamos unir forças para responder a essas estratégias. O Governo tem incentivado pequenos grupos de servidores a montarem associações que sejam alinhadas aos seus interesses. Eles dão mídia e espaço para entidades que não possuem legalidade jurídica para representar os servidores, chegou a hora de um enfrentamento conjunto e com novas estratégias”, sugeriu.

O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia, Glaúcio de Abreu Castanon, destacou a necessidade de organização coletiva política. “Nós conseguimos um bom resultado nas eleições municipais, com vários vereadores alinhados com os servidores e a necessidade de valorização das políticas públicas, em especial as de segurança. Os servidores precisam alinhar seus interesses e estar mais unidos. As estratégias precisam ser definidas com tempo, e este movimento iniciando em janeiro de 2025 certamente trará bons resultados para população em 2026”.

Outro ponto debatido na reunião foi a necessidade dos sindicatos estarem financeira e juridicamente preparados para adoção de estratégias novas, montar uma equipe de inteligência e analisar contratos e prestações de serviço, além de estratégias de comunicação que atinjam o maior número de mato grossensses possível” ressaltou Diany Dias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola , Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso.

A entrega do ofício nesta quinta-feira marca o início de uma nova fase de mobilização sindical no estado, com foco na união entre as categorias para enfrentar os desafios impostos pelo governo. As entidades prometem intensificar o esclarecimento de todas as perdas sofridas pelos servidores, incluindo as questões previdenciárias e os abuso dessas novas modalidades consignados que sufocam quase a totalidade de servidores.

Participaram da reunião cerca de 30 representantes entre presidentes e diretores de 15 sindicatos de servidores estaduais.

 

Fonte: Sinpaig

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