• novembro 29, 2023

Sinpol-MT ratifica nota de delegados sobre fala de prefeito: “desrespeito à polícia”

Sinpol-MT ratifica nota de delegados sobre fala de prefeito: “desrespeito à polícia”

 

 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso (Sinpol-MT), Gláucio de Abreu Castañon, ratificou nesta quarta-feira (29) uma nota de repúdio dos Sindicato dos Delegados de Mato Grosso (Sindepo-MT) contra o prefeito de Basnorte, Edelo Marcelo Ferrari. Na nota, o Sindicado dos Delegados  veio a público repudiar a forma desrespeitosa, difamatória e leviana com que o Sr. Edelo Marcelo Ferrari, prefeito de Brasnorte, se referiu, em entrevista concedida à rádio Band-FM, na data de 28/11/2023, ao trabalho policial realizado pelo delegado Antônio Carlos Pinzan, que resultou na prisão de seu irmão Elizandro Luiz Ferrari. 

 

“Ratificamos o posicionamento do Sindepo e também cobramos respeito ao trabalho dos investigadores de polícia. Uma autoridade pública precisa medir palavras e, principalmente, respeita o trabalho de todos os profissionais da segurança pública”, ponderou o presidente do Sinpol.

 

Na nota de repúdio, o Sindicato dos Delegados deixa claro que as forças policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva decretado pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Cáceres. “A prisão da referida pessoa se deu por ocasião da operação de combate ao tráfico de drogas na região, denominada Operação Tracker, na qual foram cumpridas 16 mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão. Trata-se de um trabalho de combate ao tráfico drogas, crime hediondo que rouba nossos jovens e dilacera o seio da família mato-grossense”.

 

O Sindepo lembrou ainda que, no caso do irmão do prefeito, “este foi surpreendido em poder de duas armas de uso restrito e com numeração raspada. Assim, além de ter sido cumprido a prisão preventiva em desfavor, ele também foi autuado em flagrante delito por possuir em seu poder armas de uso restrito e com numeração raspada, ou seja, arma ilegal”.

 

A alegação de que o delegado responsável pela operação, Antônio Carlos Pinzan, fez Academia com o delegado Éric Fantin, que seria seu ‘desafeto político’ e que, por isso, a operação teria intenção deliberada de prejudicá-lo, foi rechaçada pelo Sindepo.

 

“O curso de formação de delegados é oferecido pela Academia da Polícia Civil e tem como fulcro preparar os profissionais para o exercício da atividade policial, trata-se de um curso individual, no qual os profissionais se submetem à formação assim que ingressam na atividade policial. O convívio destes profissionais no curso de formação de fato fortalece o exercício da atividade policial, mas não compromete a independência, a seriedade e autonomia dos profissionais que ali compartilham a formação”, pontuou trecho da nota.

 

E finalizou: “Seria mais sério e salutar, se o nobre representante do executivo, que buscou a imprensa para difamar e atacar o profissional que só estava cumprindo o seu dever de ofício, justificasse ao seu público por que motivo haviam duas armas de uso restrito e com numeração raspada em poder de seu famiiar”.

 

Confia a nota do Sindepo-MT, na íntegra:

 

 

 

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