• maio 17, 2019

SINPOL-MT REPUDIA ATO EM ÁGUA BOA E COBRA ATITUDE DO GOVERNO

SINPOL-MT REPUDIA ATO EM ÁGUA  BOA E COBRA ATITUDE DO GOVERNO

Um incêndio que destruiu totalmente uma viatura da Polícia Civil em Água Boa, município da região do Araguaia, situado a 750 quilômetros a leste da capital, deixou preocupados os diretores do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT. A suspeita mais provável é que tal ato, ocorrido ontem (16), tenha sido praticado por marginais com a intenção de intimidar os investigadores de Polícia.

A presidente do Sinpol-MT, Edleusa Mesquita, disse que o sindicato não aceita esse tipo de intimidação, que retrata com crueza as condições de trabalho precárias impostas aos policiais, principalmente aqueles que atuam em pequenos municípios.

Ela apontou o efetivo reduzido de investigadores lotados na maioria das cidades, que precisam realizar investigações, atender aos anseios da sociedade, executar as tarefas gerais do cargo e ainda cuidar da guarda patrimonial, como uma situação de risco para a Polícia. E lamentou constatar que os investigadores estejam vivendo uma situação de vulnerabilidade por culpa do Governo do Estado.

Cabe ao Governo proporcionar segurança jurídica e preservar a integridade física dos policiais para continuar contando com a ação efetiva deles no dia a dia. Caso contrário, a população continuará convivendo com o aumento da marginalidade, tanto na Capital quanto no interior. Cuidar da segurança laboral e da integridade física dos policiais são dois pontos que o sindicato não abre mão e continuará cobrando com insistência do governo, disse.

Mesmo não sendo um dos menores, no município de Água Boa há apenas um investigador no  plantão noturno, correndo grande risco, porque o crime organizado também atua naquela região e não trabalha sozinho. A qualquer momento uma delegacia pode ser invadida por criminosos, como aconteceu nesta quinta-feira. “E nós sabemos que um policial pode ser vítima desses marginais”.

O investigador de Polícia não tem seguro de vida, não tem seguro saúde, e muito menos  assistência médica, ou seja, não conta com nenhum amparo oriundo do estado, a não ser o salário, e com a agravante de que não tem sido pago em dia, mas parcelado. “Que atuação o estado espera na preservação da segurança, se tem servidores desmotivados?”, indagou.

 

 

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