- dezembro 12, 2022
Sinpol-MT se filia à Cobrapol e passa e existir de “fato e de direito”
O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso (Sinpol-MT) está oficialmente agora filiado à Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). O ato foi registrado durante o XXIII Congresso da Cobrapol realizado em Aracaju (SE), nos últimos dias 6 e 10 de dezembro.
“Agora, como conseguimos o registro oficial, além da Cobrapol, também já estamos filiados à Feipol, nossa federação. Agora temos legitimidade. Isso porque antes de termos o registro sindical no Ministério do Trabalho a gente era sim, de fato, um sindicato, mas de direito uma associação”, explica Gláucio.
No Congresso, além da filiação, o Sinpol-MT passou inclusive a integrar o quadro de diretores da entidade classista de abrangência nacional.
Dentre as diversas pautas discutidas no Congresso em Aracaju, uma das principais foi o texto do projeto de lei orgânica das polícias civis do Brasil. As lideranças sindicais entendem que o texto precisa ser melhorado e para tanto tem buscado apoio junto a parlamentares para “integrar, planejar e fortalecer” ações que buscam o fortalecimento do trabalho das polícias civis do Brasil.
Articulação
A pauta alinhada nos congressos já está sendo discutida com interlocutores do novo governo federal.
Diretores da Cobrapol participaram na tarde de quarta-feira (07), em Brasília/DF, de reunião com o senador eleito Flávio Dino e outros integrantes do grupo técnico do Gabinete de Transição Governamental da área da Justiça e Segurança Pública. Na oportunidade, a Cobrapol objetivou levar ao conhecimento da próxima equipe do Governo Federal demandas da categoria policial civil.
“Tivemos a oportunidade de dialogar sobre propostas para a melhoria da atuação da Polícia Judiciária no Brasil. A Cobrapol representa atualmente os interesses de mais de 122 mil policiais civis de todo o país, então é imprescindível tratar de temas que são prioritários para a nossa categoria, como a necessidade de aprovação da Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis com discussão prévia sobre o conteúdo do Projeto de Lei; adoção da Carreira Única; pontos que precisam ser alterados na Reforma da Previdência, sobretudo aqueles que tratam da aposentadoria e pensão pós-morte; além da revogação dos Decretos Armamentistas de forma a não prejudicar direitos garantidos pelos policiais aposentados”, destacou Adriano Bandeira, presidente da Cobrapol.