- julho 27, 2016
TRABALHADORES DA SEGURANÇA PLEITEIAM DIREITOS
Três assuntos marcaram hoje uma reunião realizada entre os secretários Paulo Taques, da Casa Civil, Rogers Jarbas, da Segurança Pública, e entidades sindicais das categorias da Segurança Pública, com a participação do deputado Wancley Carvalho. Os sindicatos pleiteiam benefícios como a etapa alimentação, regulamentação da jornada extraordinária e o pagamento de diárias para a Polícia Civil.
O deputado Wancley Carvalho lembrou que discutiu esses temas com o secretário Paulo Taques, há uns três meses, ocasião em que ficou definida uma nova reunião com os sindicatos e a participação do secretário Rogers Jarbas, para que fossem discutidas tais situações, muito prejudiciais ao desempenho dos policiais civis.
O secretário Paulo Taques deixou claro que apoia as reivindicações constantes do documento que lhe foi entregue pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil – Siagespoc, Cledison Gonçalves.
A injustiça que ocorre com o policial que tem de conduzir um preso para um município vizinho, foi um dos exemplos mencionados. Referindo-se a um caso específico, Cledison disse que o policial de Nova Olímpia, que conduz um preso a Tangará da Serra para realizar exame de corpo de delito, vai e volta e em seguida desloca-se para Barra do Bugres, para levar o preso para a cadeia.
“Esse policial nunca recebeu diária, e terá de arcar com os custos não só da sua alimentação como também, na maioria das vezes, com os custos da alimentação do preso”, explicou o presidente do Siagespoc.
Ele afirmou que a etapa alimentação já atende o plantonista em Cuiabá e Várzea Grande por meio de marmitas. “Quando nós andamos pelo interior recebemos reclamações segundo as quais o pessoal da capital tem e usufrui desse direito, mas o pessoal do interior não tem”, explicou. ”Nós gostaríamos que ele fosse estabelecido também para o pessoal do interior, pelo mesmo sistema em vigor para a PM (cartão), cujo projeto foi aprovado recentemente na AL”.
Quanto à regulamentação da jornada extraordinária, o objetivo é oficializar e reconhecer uma atividade que já é praticada em toda a extensão de Mato Grosso.
Segundo o presidente do Siagespoc, todo policial civil no desempenho de suas atividades, convive com a necessidade de trabalhar além do seu horário normal. “Isso sempre ocorreu, pois no cumprimento de uma missão o policial costumeiramente excede o seu horário de trabalho; nós queremos que esse reconhecimento seja feito por meio do banco de horas, que compensará o policial de alguma forma”.
O secretário Paulo Taques concluiu as discussões com a decisão de transformar essas reivindicações em projeto de lei, que será encaminhado ao Legislativo, de modo a por fim a essas injustiças contra as categorias dos trabalhadores da segurança pública.
DIREITOS ESQUECIDOS Os sindicalistas foram ao Governo solicitar o reconhecimento de direitos que já beneficiam outras categorias da Segurança Pública Fonte: Siagespoc – MT
Edição: 27.07.2016
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